Conversa fiada comigo mesma

Sabem o que mais me irrita? Seca, falta de água e calor. Mesmo quando era uma simples menina mini me perguntavam:
-Preferias muito frio ou muito calor?
Provavelmente, todos diriam muito calor, porque ninguém tem más recordações com calor: praia e mar, piscina e bronzear. Mas, eu sempre preferi muito frio, porque, só de imaginar o suor e o calor de um dia de 50ºC, já preferia -10ºC...
O calor dá-me dores de cabeça e, só de pensar na sede que teria com um dia desses...
Os miúdos minis como eu já fui, devem achar que ninguém morre com calor, mas não é verdade e qualquer pai responsável, deveria ensinar isso aos filhos.
Os putos pensam que só se morre congelado!
Mas eu sempre soube que aquela pergunta era mais difícil do que os outros pensavam.
Ainda há mais uma coisa que me assombra desde a semana passada. A frase: "O silêncio não existe.".
Lembrou-se a minha mãe de me vir contar esta e me deixar a pensar: Mesmo aqueles barulhos que não conseguimos ouvir são barulho e fazem barulho.
Se calhar não há silêncio no mundo, mas existe no Universo?
Mas que coisa que não me consigo esquecer! Às vezes não nos esquecemos de frases, ou imagens que vimos, nem que tenha sido à uma carga de anos...
Apesar do blogue, preciso de mais passatempos. Não vou fazer como no primeiro dia em que aqui escrevi e desatar a publicar 10 artigos já nem sei sobre o quê.
Mesmo nestes dias, eu vou-me lembrando de coisas que nunca mais me lembrava se não fossem estes 2 meses de férias. E digo bem, porque este ano, as férias foram diminuídas, pelo menos para mim...
Os miúdos da escola da pequenina, acabaram a escola na semana passada e começam muito mais cedo do que toda a gente e sempre que penso nisso é: " Apesar de ainda nem escreverem, já trabalham mais que eu...".
Não diria que sou preguiçosa, bem, às vezes sou... Mas farto-me de estudar (não nas férias: Deus me livre...!). Apesar dos meus dias de seca absoluta, não me considero uma preguiçosa que nem mexe um dedo.
Diria que sou mais que isso, menos a educação física, apesar dos meus bons resultados nesta disciplina, que por acaso adoro, não tenho jeito nenhum para a coisa, mas adoro tentar e fazer (apesar das consequências disso, incluindo ficar com umas dores enormes!)...
Incluindo as histórias dos meus pinos-cabeças, que todas já ouviram falar e as minhas crises de não conseguir essa porcaria de fazer o pino com a cabeça. Penso sempre: ainda racho a cabeça, com o meu próprio peso em cima da cabeça, não sei como ainda não se partiu...
Eu sei que não é lá muito motivador, mas tenho uma sorte que, quando é a avaliação, corre tudo às mil maravilhas e tiro a melhor nota.