Mal podia acreditar, olhei para aquilo e paralizei. Ia no carro, perto do Ginásio Clube, chamava logo a atenção, mas a cara era a mesma, usava a roupa ao estilo e tinha a impressão que já o tinha visto com aquelas calças. Andava agarrado ao telemóvel, como quem diz: " estou sem seguranças e ando sozinho, mas o telemóvel anda sempre comigo". Continuei a olhar para trás, com a esperança que o tempo satisfizesse a minha vontade e eu ficasse parada no tempo a olhar, mas como isso não existe, tive de agarrar na minha memória visual e ir às fotografias guardadas.
Mal podia acreditar, a luz da manhã não ajudava a não parecer, mas era tão óbvio, tão óbvio que exclamei:
-Acho que vi o Justin Bieber ali...!
Claro, como é óbvio, só lhes apeteceu deitar-me porta fora e deixar um blilhete com a morada do manicómio, mas era mau demais e eles iam presos... Continuaram a conversa de homens e eu fiquei ali a olhar para a rua, com a esperança que ele fosse a correr em direção ao carro para eu lhe ver melhor a cara... Mas, como não se tratava de um cão, não tive essa sorte.
Não era impossível que fosse ele, visto que deu um concerto há pouco tempo, mas a quantidade de fãs que estariam à sua volta, nem me deixariam ver quem era, pensaria que alguém tinha desmaiado na rua, ou que o Tony Carreira estivesse a cantar na rua...
Mais exatamente, fiquei o dia todo a mordiscar o assunto, passava o tempo todo a pensar naquela fotografia de perfil e apercebi-me de que, se o Mourinho tem um sósia, porque não haveria o Bieber de ter carradas?!
Bem, o que interessa é que, com a esperança de o voltar a ver, passo todos os dias por lá, àquela hora, naquele minuto, com a esperança de que ele, só para eu o voltar a ver, saia todos os dias lá de onde ele vem , com a mesma roupa e com um cartão na cabeça a dizer Bieber.
amei o post
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